Se não for sofrido, não é Vasco. Esta frase você já deve ter ouvido algumas vezes e ontem, no Nilton Santos, não foi diferente. A classificação nos pênaltis (Botafogo 1 (3) x (5) 1 Vasco) mostrou a força do grupo e a paixão do torcedor, que não parou de cantar durante a partida. Com a classificação, a CBF terá que fazer um pix no valor de R$ 9.922.500,00 para as contas da SAF.
O Vasco saiu na frente com o gol do atacante Nuno Moreira, em lance de oportunismo e leitura da jogada. A falta cobrada pelo Philippe Coutinho tinha endereço certo, mas o goleiro Neto tirou e a bola sobrou para o camisa 17 do Vasco. Nuno foi mais rápido que o goleiro alvinegro para abrir o placar.
O Botafogo empatou de pênalti, com Alex Telles, ainda no primeiro tempo. Veio a etapa final e o Vasco sentiu a pressão do adversário e o cansaço físico. Depois de perder Tchê Tchê, com 12 minutos de jogo, com dores na mesma coxa que lesionou, e Lucas Piton, que saiu no intervalo, por conta de um problema na panturrilha esquerda, Diniz teve que repensar o modelo de jogo.
O zagueiro Robert Renan entrou nos minutos finais e fez uma grande estreia. Além da segurança defensiva, o jogador mostrou personalidade para cobrar o último e decisivo pênalti.
As semifinais acontecem nos dias 10 e 14 de dezembro, no Maracanã. O sorteio do mando de campo ainda será realizado na sede da CBF. Até lá, o foco muda para a disputa do Campeonato Brasileiro. O Ceará é o próximo adversário do Vasco, domingo, às 20h30, em São Januário.
Para esta partida, o técnico Fernando Diniz não terá Piton e Tchê Tchê, machucados, Hugo Moura, suspenso, além do volante Jair, que só volta a atuar a partir de julho de 2026.