A comissão de inquérito do Vasco indiciou o ex-presidente Jorge Salgado e outros 21 sócios do clube após investigação sobre a venda da SAF para a 777 Partners. Durante um ano e meio, algumas reuniões foram realizadas para ouvir os envolvidos e três deles não compareceram: Zeca Bulhões, Adriano Mendes e Carlos Fonseca. Os demais foram ouvidos e responderam os questionamentos.
Dentre os principais temas, como foi a escolha da empresa 777 Partners para a aquisição de 70% das cotas da Vasco SAF, a assinatura do contrato entre o CRVG e a empresa 777 Partners para a compra/venda de 70% das cotas da Vasco SAF, quais valores eventualmente foram pagos (por quem e para quem) a título de comissões, assessoria; despesas entre outros, e como foi a utilização dos valores aportados pela empresa 777.
Os indiciados têm 15 dias para apresentar a defesa, sob pena de advertência até exclusão do quadro de sócios. O Canal FV procurou os ex-dirigentes indiciados e obteve os seguintes esclarecimentos sobre os questionamentos apresentados no relatório da comissão de inquéritos:
Jorge Salgado (presidente) – não retornou o contato
Carlos Roberto Osório (1º VP Geral) – “Fui surpreendido com a matéria. Estou tomando pé da situação para ver qual seria o encaminhamento neste caso. Assim que estiver com isso definido falo com você com o maior prazer”.
Roberto Duque Estrada (2º VP Geral) – “Estou fora do Brasil e não tomei ciência do que foi divulgado.”
Adriano Mendes (VP de Finanças) – não conseguimos contato
Zeca Bulhões (VP Jurídico) – não retornou o contato
Horácio Junior (VP de História e Responsabilidade Social) – “Estou em contato com meus advogados, mas estou um pouco surpreso com tudo isso”.
Carlos Fonseca (ex-presidente do Conselho Deliberativo) – “Estou aguardando a chegada do processo para fazer a minha defesa.”
Otto de Carvalho (pres. da Assembleia Geral na gesta Jorge Salgado) – “Dei meu depoimento na Comissão e minha participação no processo foi de convocar os sócios para votarem, o que fazia parte do meu cargo, que era o de presidente da Assembleia Geral. Estou super tranquilo em relação aos fatos.”
Abaixo, a lista dos conselheiros à época que leram partes do contrato e deram parecer favorável a assinatura com a empresa 777 Partners:
Eduardo Rua – não conseguimos contato
Evanil Ribeiro – “Tenho conversado com outras pessoas sobre esse indiciamento. Ainda estuo tentando entender. Prefiro aguardar tudo isso ficar mais claro.”
Ingor Mendes Costa – não conseguimos contato
José Carlos Osório – não conseguimos contato
Júlio Brant – não retornou o contato
Manoel Cordeiro Silva Filho – “Desculpe não tenho nada a acrescentar”.
Orlando dos Santos Donin -“Nesse momento não comentarei nada sobre esse assunto.”
Rafael Pina – “No momento não vou emitir opinião sobre a matéria. Obrigado por buscar ouvir a minha versão.”
Roberto Vallim – não conseguimos contato.
Rodrigo Leal Martins – não conseguimos contato.
Silvio Almeida – não conseguimos contato.
Wagner Pereira Coutinho Filho – não conseguimos contato.

O processo foi conduzido com um pouco de emocional querendo logo que o vasco virasse saf. Questiono muito a escolha da KPMG em nao ter identificado a furada de se escolher a 777. Ela deveria estar neste inquerito também.
e acredito que a KPMG também deve ser indiciada
Acredito que dê em nada, mas é importante que esclareçam o mal que deixaram o Vasco passar.