VASCO DESMENTE CLÁUSULA DE VETO EM EMPRÉSTIMO DA CREFISA

O Vasco fechou uma operação de empréstimo de R$ 80 milhões junto à Crefisa. Conforme estava previsto no cronograma da RJ, o valor será para despesas correntes. Este financiamento é na modalidade DIP (Debtor in Possession), que é uma operação destinada para empresas que estão em um momento como o Vasco, em recuperação judicial.

No entanto, circulou uma “informação” de que uma das cláusulas do contrato dá conta de uma exigência da Crefisa de que nenhuma troca no comando pode acontecer na relação societária sem a anuência da empresa financeira. O site FV entrou em contato com a direção do Vasco e obteve a seguinte explicação.

“É uma cláusula comum em operações deste porte. O credor pede para ser informado sobre qualquer mudança societária. Isso dá segurança para o credor, transparência para a ação e gera credibilidade na relação. Não há vetos por parte do credor. Isso é mentira”.

O empréstimo foi feito pelo período de 48 meses, sendo os 12 primeiros meses de carência e os 36 seguintes para pagamento, com a taxa de 7% a.a. Caso aconteça alguma inadimplência, as cotas do CR Vasco da Gama vão abater o débito.

No entanto, para que o empréstimo junto à Crefisa seja oficializado, a juíza que acompanha a Recuperação Judicial precisa dar o aval para que a operação seja realizada, algo que ainda não aconteceu.

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Junior VJ
Junior VJ
03/10/2025 09:15

Tudo no Vasco existe uma Imprensa marrom, que acaba sempre atrapalhando os bastidores… Ficam caçando Likes e engajamento…Da nojo…Parabéns Azevedo sempre apurando os fatos sem achismos.

Alexandre Luiz da Silva
Alexandre Luiz da Silva
03/10/2025 09:16

Bom dia, amigos!

Uma transação comum para clubes em RJ, porém é um passo para transferência de dono.
Se o trabalho não for bem feito, teremos novos donos em breve.
Aliás, donos que o Pedrinho havia planejado.

Roberto
Roberto
03/10/2025 09:34

Sob o aspecto financeiro, para o Vasco, o valor é relevante e vai permitir o cumprimento das obrigações vinculados à Recuperação Judicial.
Mas o risco precisa ser medido, no que respeita a obrigação firmada é que poderá ser validade pela Juíza do processo.
O que precisa ser esclarecido é de onde virão os recursos para os pagamentos das parcelas comprometidas.
Entendo que se o Vasco não estiver organizado financeiramente e nisso se compreende ter e exibir aos sócios um Fluxo de Caixa Projetado, demonstrando a capacidade de honrar estes compromissos estaremos sob risco de perder o que de mais valioso existe para a Agremiação, que são suas quotas de participação na sociedade e por um preço vil.
Vejo, também, que a Administração do Clube está fazendo um esforço para trazer um movimento financeiro financeiro para o Vasco, contudo precisa ter suas bases firmadas em garantia econômico financeira que pode assumir este compromisso e buscaria validação desta operação através de uma Consultoria Financeira capaz de auditar este Contrato e evitar maiores riscos ao Clube.

Danilo Araujo
Danilo Araujo
03/10/2025 10:17

Entra ano, sai ano. Entra dirigente A, dirigente B. Entra SAF, sai SAF. Blá, blá, blá…

Mais de 2 décadas de escuridão.

Nem mesmo a Série B o Vasco jogou como time grande. Foi campeão apenas em 1 ocasião das 4 disputadas.

Esse deserto parece não ter fim.

Samico
Samico
Responder para  Danilo Araujo
03/10/2025 10:46

Os pontos que a juíza vai considerar antes de dar o aval ao empréstimo DIP do Vasco com a Crefisa:

1. Natureza do empréstimo (DIP)

Esse tipo de crédito é previsto na Lei de Recuperação Judicial justamente para dar fôlego financeiro e permitir que a empresa siga operando.

Mostra que o Vasco tem parceiro disposto a injetar capital no momento crítico.

2. Taxa de juros relativamente baixa
7% a.a. é considerado muito baixo para o risco de um clube em RJ.
Pode indicar que houve confiança na capacidade de pagamento ou contrapartidas sólidas (como as cotas sociais do CR Vasco).

3. Prazo com carência
12 meses de carência dá tempo para a SAF se reorganizar e gerar caixa.
Evita sufocar o clube no curto prazo.

4. Cláusula societária transparente
Não dá poder de veto à Crefisa, apenas o direito de ser informada.
Isso tende a ser visto como cláusula padrão e não abusiva.
A tendência é que a juíza aprove o empréstimo, porque ele está alinhado ao objetivo da RJ (dar fôlego ao clube). Mas ela pode impor condições adicionais, como:

Relatórios periódicos de uso do dinheiro;
Garantia de que o empréstimo não prejudica os credores já listados;
Transparência na destinação do valor (despesas correntes apenas).

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