O Vasco do segundo turno do Campeonato Brasileiro virou a chave quase dobrou o aproveitamento de pontos, saltando de 35% para 66%. No entanto, nas duas últimas rodadas, o time perdeu dois jogos, teve atuações ruins e viu os concorrentes aproximarem (os que estão atrás) e distanciarem (os que vêm logo acima, casos de São Paulo, Fluminense e Botafogo).
Para chegar à Libertadores, pelo Campeonato Brasileiro, o time precisa estar no G-7 da competição. Hoje, o Vasco está cinco pontos atrás do Fluminense, que joga às 19h30, no Maracanã, diante do Mirassol. Ou seja, a diferença pode subir para 8 pontos, caso o Tricolor vença, e isso complicaria ainda mais a corrida por uma vaga na principal competição sul-americana faltando seis rodadas para o fim do Brasileirão.
“Enquanto houver alguma chance, temos que buscar a vaga na Libertadores. Nos dois últimos jogos, principalmente em casa, precisávamos vencer. Mas contra o São Paulo foi diferente do jogo de hoje (ontem). Contra o São Paulo jogamos bem a maior parte do jogo e hoje (ontem) não jogamos bem em quase nenhuma parte do jogo. São derrotas distintas. Em termos de resultado, era muito importante vencer o São Paulo na nossa casa e hoje também, mas não fizemos por onde”, destacou o técnico Fernando Diniz, que enxerga diferenças entre alguns resultados.
“São derrotas muito diferente. A do São Paulo não tem nada ver com a de hoje (ontem), nem com a do Corinthians e Juventude. O primeiro tempo contra o São Paulo foi o melhor do Vasco no Brasileiro em termos de desempenho e marcação. A gente estava ajustado e perto de fazer o gol e entregamos um gol em um pênalti infantil. Hoje (ontem), a gente jogou mal. A gente precisa corrigir muita coisa, com vídeo e conversando. Eles sabem o que fazer. A gente errou coisas que não errávamos há muito tempo”, admitiu o treinador.
MUDANÇAS NO TIME
Contra o Vitória e o São Paulo, o técnico vascaíno fez mudanças ousadas e que deixaram o time mais exposto. Diante dos baianos, a justificativa era a busca pelos 3 pontos contra um adversário mais fraco tecnicamente, o que justificou a entrada dos atacantes, o recuo dos meias para as funções de volantes e deu certo, com GB fazendo o gol da vitória.
Diante do São Paulo, com menos de 15 minutos do segundo tempo, Diniz resolveu se lançar ao ataque colocando Vegetti e Matheus França abrindo mão da marcação. Resultado: o time ficou exposto, levou muitos contra-ataques até que a equipe paulista fez o segundo gol.
“Não vamos aumentar nossas chances de fazer gol de maneira desorganizada. Entendo essa leitura de uma ansiedade para fazer o gol, o fruto disso é a desorganização, não cria chance de fazer o gol e oferece para o adversário. Mas não é comum. Não é comum o Hugo Moura nem o Barros passarem a linha da bola, pode até acontecer em um momento em que o time esteja organizado, não há problema o Hugo ou o Barros se projetarem para frente. Nessa hora estávamos com o time distante, os zagueiros para trás, Piton fora de posição, Coutinho fora da posição, Matheus França fora de posição”, avaliou Diniz.
Diniz professor pardal is back
A insistência em entrar como Veggetti nos deixa com um a menos, deveríamos ter reforçado o meio de campo num 442. Tanto isso é valido que o Vegetti não foi acionado. Perdemos o meio de campo e a cobatitividade. Vegetti é para entrar no segundo tempo para matar o jogo.
Não sei o que ocorre nos bastidores, mas jogos como estes, contra equipes que estão brigando de forma direta pelo G7 ou G8, o Veggetti tem q ficar no banco. Somos muito gratos a ele pelo que fez em todos estes anos de Vasco, mas a idade pesa em alguns jogos. E com isso ele não contribui para a equipe. E também mata o P Coutinho.