A ida da torcida Força Jovem ao CT Moacyr Barbosa estava autorizada pela diretoria do Vasco e tinha conhecimento da comissão técnica. O objetivo era colocar uma pressão no elenco, em que boa parte está acomodado com as “conquistas” obtidas em 2025, sejam pessoais ou coletivas (semifinal da Copa do Brasil e alguns resultados, como a goleada em cima do Santos).
De quem era o papel da cobrança? A torcida tem todo direito de fazer, mas dentro do CT, no local de trabalho, é atribuição dos chefes (diretoria e comissão técnica). Quando há esta abertura (e foi sem nenhuma INVASÃO) é a clara terceirização da responsabilidade de cobrança. Ao invés de assumir o seu papel, a diretoria prefere deixar este papal para a torcida.
Não houve qualquer violência ou ameaças, mas cobranças fortes, que deveriam ser feitas pelos comandantes. Por que não fizeram? Medo de perder o grupo? Falta de alguém com esta personalidade? Transferência de responsabilidade? Seja qual for o motivo, os integrantes da Força Jovem agiram firme, mostrando que o respeito ao Vasco está acima de tudo e de TODOS.
Nenhum jogador se manifestou, o que é compreensível pela cena identificada no CT. Em outra oportunidade, quando o zagueiro João Victor tentou fazer, o clima esquentou. A indicação de apoio ao trabalho feito pela diretoria e comissão técnica, com erros e acertos, era esperado, assim como o dedo na ferida do elenco, que parou de performar.
Alguns pontos abordados são preocupantes e deveriam ter sido identificados pela diretoria do Vasco, como reclamações sobre a carga de treinamento e método de trabalho do técnico Fernando Diniz. Não é de hoje que o Vasco tem sido refém do bom humor de alguns jogadores, que parecem escolher quando e como performar. Isso é inaceitável. Troca treinador e os resultados seguem sendo horrorosos.
Hoje, o clube traz melhores condições de trabalho, o CT está muito melhor, salários em dia, voos fretados e cobrança bem amena. O que mais eles querem? Nada, claro. E o torcedor? Desempenho, respeito e resultados, como consequência. Será que isso está acontecendo em novembro? Óbvio que não!
As cinco derrotas escancararam a insatisfação de alguns e acomodação de outros. Se há “laranja podre” no cesto do Vasco, não é a FJV ou outro torcedor quem tem que tirar, mas a diretoria quem tem que agir. Qualquer ação para defender o Vasco terá apoio irrestrito do torcedor, que só quer ser feliz, tomar a sua cerveja e comprar produtos do time que tanto ama.
Agora, se tem jogador que não se dá com outro, se tem algum jogador que não curte o Diniz, o torcedor não está nem aí para as picuinhas internas, que sempre existiram desde que o futebol foi criado. São homens que ganham milhões e que precisam se entender. Caso contrário, se estiver ruim, abraço e tchau.
O Vasco precisa ter profissionais que amam a profissão, que se incomodem com os resultados e respeitem o torcedor. Não é pedir muito, é apenas o mínimo. O torcedor não vive de migalhas e nem está pedindo nada fora do alcance de nenhum destes que lá estão.
Que sexta-feira, diante do Inter, com São Januário, mais uma vez cheio de torcedores apaixonados pelo Vasco, espero que este elenco responda à altura o que é vestir a camisa do Vasco, um clube gigante, com uma história inigualável, com ídolos gigantes e uma torcida que JAMAIS largou o time.
RESPEITO é apenas o que queremos, pois o resultado será consequência!

Concordo plenamente tem que se ter cobranças