O Vasco perdeu para o São Paulo por 2 a 0, em São Januário, o torcedor saiu do estádio frustrado, mas antes de ir embora aplaudiu o time em um gesto de reconhecimento pela arrancada da equipe no segundo turno do Campeonato Brasileiro. A equipe vinha de 4 vitórias seguidas e está em crescimento na temporada. No entanto, o resultado, da forma como foi construído, deixou lições para a sequência do ano.
“Acho que a lição principal é a seguinte: a gente foi construindo, era difícil sair da situação incômoda em que estávamos. Apontamos o nariz para cima para subir. A gente precisa agora assumir que é esse momento, encarar para frente, que temos nosso objetivo de avançar na tabela de classificação e chegar na Libertadores”, avaliou o técnico Fernando Diniz, que fez uma leitura do jogo (após a partida) correta dos fatos.
“Num jogo como hoje não é muito comum termos o domínio que tivemos no 1º tempo e terminar com 1 a 0. Não são coisas fáceis de responder, porque quem assiste ao jogo fala: “não tem sentido ficar 1 a 0 para o São Paulo com o que aconteceu no 1º tempo”. É um time que tem mais posse de bola, se pegar os últimos cinco jogos o São Paulo é superior na posse jogando dentro e fora de casa. A gente conseguiu anular o jogo do São Paulo completamente no 1º tempo. E criamos chances. O Rafael foi bem”, ressaltou Diniz.

Para o jogo com o Botafogo, quarta-feira, às 19h30, no estádio Nilton Santos, o treinador não vai poder contar com o lateral Paulo Henrique e o atacante Nuno Moreira suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Puma Rodríguez e Vegetti devem ser os substitutos.
“Eu acho que o Nuno é um jogador que se encaixou muito bem na minha maneira de trabalhar. Já falei isso aqui muitas vezes, um jogador solidário, técnico. Mas vamos ter jogadores para substituir. Espero que consigamos substituir bem e quem entre faça um bom jogo contra o Botafogo. Em relação a volta com o Vegetti, é uma das possibilidades”, destacou Diniz.
