O Campeonato Brasileiro nunca esteve no foco do Vasco. O primeiro turno muito ruim e os investimentos feitos não davam nenhuma perspectiva de bons resultados para brigar pelo topo da tabela. No entanto, o próprio presidente Pedrinho considerava o elenco capaz de apresentar melhores números e performance na competição. O time terminou os 19 primeiros jogos em 16º lugar, com 19 pontos em 57 disputados, com 5 vitórias, 4 empates e 10 derrotas.
Veio o segundo turno e o time evoluiu, chegou a embalar no Brasileirão. A janela de transferências foi fundamental para elevar o nível da equipe, que passou a ter mais solidez defensiva e opções no banco de reservas. Até esta rodada, o Vasco tem a 5ª melhor campanha na competição, com 7 vitórias, 2 empates e 5 derrotas, sendo que três delas foram nas últimas rodadas. O que aconteceu?
“O porquê a gente tem que descobrir. Se eu soubesse todos os porquês, teria vencido os três jogos. A gente vai falar aqui e especular, mas não sabe exatamente nem por que ganha nem por que perde. Acho que, contra o Botafogo, fizemos um jogo muito desconcentrado, isso é uma coisa que pesou. Treinamos de um jeito, jogamos de outro, completamente. E a gente sabia que tinha que fazer gol no Botafogo, porque fizemos os dois jogos da Copa do Brasil e não tinha muita mudança no que tínhamos preparado para o jogo. A aplicação que foi completamente diferente. “Ah, uma coisa que você acha que faltou”? Nível de concentração foi extremamente baixo, que nos custou uma derrota extremamente merecida. No jogo contra o São Paulo e hoje, é diferente explicar o jogo. O time está aprendendo a jogar bem e tá aprendendo a ser um time grande. Não é a primeira flutuação para baixo que houve, esse é o terceiro ou quarto momento na competição em que flutuamos para baixo. Temos que aprender agora como aprendemos das outras vezes, e voltar a subir”, avisou o técnico Fernando Diniz.
O time chegou a sonhar com o G-7 do Campeonato Brasileiro, mas esta oscilação na reta final da competição afastou (e muito) a possibilidade de ir à Libertadores via esta competição nacional. O sonho segue vivo para o torcedor, mas o foco precisa mudar. A semifinal da Copa do Brasil, que vai acontecer nos dias 11 e 14 de dezembro, contra o Fluminense, virou prioridade na reta final da temporada. No entanto, performar bem nos próximos 5 jogos devolvem a moral para a decisão da Copa do Brasil.
“Se a gente tivesse tido este comportamento contra o Bragantino, de entregar um gol, muda a história do jogo. Mas hoje (ontem) a gente não pode aceitar os gols que a gente tem cedido. O jogo do Botafogo, ele foi ruim praticamente do começo ao final. Agora o jogo de hoje (ontem), a gente praticamente entregou o resultado para o adversário. E aí você vai perdendo confiança. Quando o time perde confiança, fica mais difícil para você buscar a virada”, alertou o treinador.
O time ganhou dois dias de folga e volta aos treinos na próxima terça-feira para iniciar a preparação para o jogo com o Grêmio, dia 19, em Porto Alegre. Nesta partida, o Vasco não terá o lateral Paulo Henrique, que foi expulso, e dificilmente terá os colombianos Cuesta e Andrés Goméz, que foram convocados e jogam dois amistosos nos Estados Unidos, e o lateral Puma, que foi chamado para a seleção uruguaia.

Difícil !!! Na hora de fazer o dever de casa estamos falhando
pontos irrecuperáveis e jogando mal também.
Fabinho
Só tem uma frase
TIME SEM VERGONHA E FROUXO…..
Temos presidente/ Ou só aparece em dias de vitorias ?
Isso é reflexo de um departamento de futebol levado na base da amizade, exceto pela contratação acertada de Admar Lopes. Porém, o executivo não tem tanta autonomia em meio aos amiguinhos que contrataram e seguem mantendo Fernando Diniz como técnico.
Desafio alguém a citar um time que Diniz tenha passado e que tenha deixado saudades. Não tem um sequer! Sempre o mesmo roteiro de fracasso: chega com muita grife e termina deixando times devastados.