Quando foi anunciado pelo Vasco, em 19 de junho, o executivo Admar Lopes era o quinto a assumir o cargo e com a missão de não errar como os anteriores, principalmente nas escolhas das peças do elenco. A defesa era o setor que mais incomodava a torcida, pois os números eram ridículos e as falhas constantes.
Hoje, o time ocupa a 9ª posição no Campeonato Brasileiro, 7 pontos atrás do G-6 e com 6% de chances de chegar à Libertadores, segundo o matemático Tristão Garcia. O que era sonho virou realidade.
“Sonhar o torcedor está sonhando faz tempo, e a gente também. Quando você está lá embaixo da tabela, é difícil ficar falando de Libertadores. Depois que eu cheguei, a pontuação do Vasco não condiz com que desempenhou, era para estar mais acima uns seis, sete pontos, no mínimo”, destacou DIniz após a vitória em cima do Fortaleza.
Com criatividade e conhecimento de mercado, Admar, os scouts do Vasco, Felipe e Fernando Diniz partiram para o mercado em busca de soluções definitivas para os velhos problemas que atormentavam o torcedor, como se fosse um fantasma.
O volante Thiago Mendes, que estava livre no mercado, foi a primeira contratação. Alguns vascaínos desconfiaram achando que a chegada do jogador teria sido uma exigência do empresário Paulo Pitombeira para acertar a renovação do goleiro Léo Jardim, uma vez que ele representa os dois atletas.

O tempo mostrou que a chegada do volante não tinha relação com a permanência do goleiro, pois a negociação estava se arrastando desde o início do ano. Foi Admar Lopes chegar e a renovação ser acertada. O executivo foi o responsável por levar Léo Jardim para o futebol francês e conta com a confiança do camisa 1.
Só que ainda faltava muito para ajustar o time rumo à virada de resultados na temporada 2025. Em meio às negociações no futebol europeu, Admar teve papel decisivo na volta do volante Barros, pedido do técnico Fernando Diniz e que o Cruzeiro queria comprar. Ao avaliar o contrato de empréstimo, o dirigente viu uma brecha e trouxe o jogador sem custos para o clube.
Mangas arregaçadas e passagens nas mãos rumo à Europa para buscar Andrés Goméz, na França, Carlos Cuesta, na Turquia, Matheus França, na Inglaterra, e Robert Renan, na Rússia. Cada contratação teve sua dificuldade, mas uma estratégia: empréstimo com opção de compra. Com isso, o Vasco não tem que desembolsar valores altos neste momento da temporada e só compra o atleta se ele alcançar metas.
A história recente (4 meses) mostra que os reforços deram certo, pois a zaga formada por Cuesta e Robert Renan virou sinônimo de segurança. Aos poucos, o atacante colombiano Andrés Goméz está se acostumando com o futebol brasileiro e despontando, o mesmo acontece com o meia-atacante Matheus França, que está entrando em forma.
Quem está atrás na “fila” dos reforços é volante Thiago Mendes, que teve uma lesão que o atrapalhou em ter uma sequência no time.

In admar I trust
Yes, man!!
Realmente o PORTUGA foi a melhor contratação nessa JANELA , pois MUITOS ACERTOS nas posições carentes ou desequilibradas do elenco.
OBRIGADO PEDRINHO e ADMAR
mesma leitura que tenho!!!
Concordo totalmente! Mudou o patamar do time!
A melhor contratação do Vasco, ele tem dado esperanças ao torcedor, que continue assim
Portugal está em evidência no futebol brasileiro, mais uma contribuição lusa para nós !!! Dá-lhe VASCOOOOO !