A reta final da temporada ainda reserva fortes emoções para o torcedor vascaíno. Depois de cinco derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro, com o time despencando na competição e correndo risco de sair da zona de classificação para a Sul-Americana em 2026, vendo o seu adversário na Copa do Brasil melhorar a performance e tendo feito apenas um gol nestas partidas e sofrido 11, nem mesmo isso é capaz de abalar a confiança da diretoria no trabalho do técnico Fernando Diniz.
Em 36 jogos no comando do time, Diniz tem um aproveitamento de apenas 42% dos pontos disputados, sendo 12 vitórias, 10 empates e 14 derrotas (somando as três competições que esteve à frente da equipe – Brasileiro, Copa do Brasil e Sul-Americana). Perguntado sobre a possibilidade de troca no comando, um dirigente foi direto: “Zero chance”.
“Não tem conforto no Vasco com cinco derrotas. O Pedrinho gosta muito de mim, mas o dia que ele tivesse que me demitir, ele ia me demitir, mas não acho que essa é a questão. O time tinha uma projeção, que conseguiu feitos importantes nesse período que estou aqui, tivemos momentos brilhantes. A vitória contra o Santos, classificação contra o Bahia, essa série de 12 jogos praticamente com uma derrota no meio e jogando de uma maneira que demos muita esperança para o torcedor. E o torcedor tem que ter esperança também porque estamos na semifinal da Copa do Brasil. E não é por causa de mim, não é por causa do Pedrinho. São 14 dias que aconteceram esses cinco jogos, e que tipo de administração seria essa? É o mal do futebol brasileiro. Alguns clubes fazem isso e erram muito. Você tem que demitir se o cara não confia, se acha que não vai prosseguir, se é ruim”, avaliou Diniz.
No entanto, os números apresentados pelo treinador do Vasco são de quem prefere olhar o copo meio cheio, pois realmente só teve uma derrota nestes 12 jogos indicados pelo Fernando Diniz (Palmeiras 3 x 0 Vasco). O retrospecto indicava uma subida de produção (somando a classificação, com dois empates, na Copa do Brasil, diante do Botafogo), mas a realidade é dura para o torcedor.
Foram 2 meses com 12 jogos, sendo 7 vitórias, 4 empates e uma derrota (conforme tabela abaixo). O Vasco marcou 24 gols e sofreu 14. O problema é que a temporada não terminou no fim de outubro e ainda restavam dois meses: novembro e dezembro.
Os tais 14 dias indicados por Diniz, em novembro, têm um prazo maior. O Vasco perdeu a primeira partida, da série de 5, no dia 2 de novembro para o São Paulo. Em seguida, mais 4 derrotas (Botafogo, Juventude, Grêmio e Bahia).
O técnico do Vasco prefere exaltar as virtudes alcançadas na temporada a explicar ao torcedor o motivo pela queda brusca de rendimento em 2025. “Você vê o crescimento de alguns jogadores como Rayan, Barros, Paulo Henrique na Seleção, os colombianos chegaram aqui e voltaram para a Seleção, Puma continua sendo convocado. Então tem um monte de coisa boa. Tínhamos que ter aproveitado melhor (os 14 dias), o momento que assim se apresentou pra gente”, ressaltou Dini, que fez uma comparação com um gigante europeu.
“O Vasco é gigantíssimo, um dos maiores times do mundo. Eu comparo ao Manchester United, que lá em 2000 fizeram a semifinal de Campeonato Mundial, mas desse tempo para cá passa por um período parecido com o Vasco”, comparou o treinador.
Até sexta-feira, data do jogo com o Internacional, em São Januário, ele terá que encontrar soluções para tirar o time da crise técnica no Campeonato Brasileiro.
SEQUÊNCIA DE 12 JOGOS
27/08 (Copa do Brasil) – Vasco 1 x 1 Botafogo
31/08 (Camp. Bras.) – Sport 2 x 3 Vasco
11/09 (Copa do Brasil) – Botafogo 1 (3) x (5) 1 Vasco *classificação para a semifinal
14/09 (Camp. Bras.) – Vasco 2 x 2 Ceará
21/09 (Camp. Bras.) – Flamengo 1 x 1 Vasco
24/09 (Camp. Bras.) – Vasco 3 x 1 Bahia
27/09 (Camp. Bras.) – Vasco 2 x 0 Cruzeiro
01/10 (Camp. Bras.) – Palmeiras 3 x 0 Vasco
05/10 (Camp. Bras.) – Vasco 4 x 3 Vitória
15/10 (Camp. Bras.) – Fortaleza 0 x 2 Vasco
20/10 (Camp. Bras.) – Vasco 2 x 0 Fluminense
26/10 (Camp. Bras.) – Red Bull Bragantino 0 x 3 Vasco
SÉRIE DE 5 DERROTAS
02/11 (Camp. Bras.) – Vasco 0 x 2 São Paulo
05/11 (Camp. Bras.) – Botafogo 3 x 0 Vasco
08/11 (Camp. Bras.) – Vasco 1 x 3 Juventude
19/11 (Camp. Bras.) – Grêmio 2 x 0 Vasco
23/11 (Camp. Bras.) – Bahia 1 x 0 Vasco

Tem alguma liminar proibindo pedronho de falar ??? Sumiu
Acredito no trabalho do Diniz
Tem certos jogadores que pelo amor de deus jogo passado Matheus França acertou nada enfim temos chances reais de libertadores e de ser campeões da copa do Brasil pra isso devemos focar no próximo adversário que é o Internacional…
#fechadocomodiniz
Entre 26/10 e 02/11, algo aconteceu nos bastidores! Pq não há outra explicação para tamanha decadência. Uma hora tínhamos esperança da Liberta, agora estamos torcendo por resultados para nao cair.
verdade……
Embora a gangorra do perde e ganha, o Vasco tem muitos méritos a partir da contratação do Fernando Diniz. Hoje temos um time que sabe sair jogando, está fortalecido no meio de campo, temos o ressurgimento do Coutinho e a afirmação do Rayan. Hoje temos um time que sabe sair jogando, tem jogadas pelos dois lados do campo e pelo meio, sob o comando do Coutinho, chegamos à frente pelo meio. Tudo isso foi um ganho que tivemos, mas é preciso ter paciência, porque o Vasco ressurgirá no ano de 2026, a partir de contratações pontuais e a subida de algumas joias esperadas. Paciência, agora, deve ser a palavra de ordem, para não colocar a perder o que já está construído.
O técnico Fernando Diniz começou sua trajetória no Vasco em meio a uma montanha-russa interminável. Primeiro, uma fase sofrível, com apenas 35% de aproveitamento. Depois, uma arrancada espetacular de quatro vitórias seguidas, que reacendeu a esperança e criou na torcida a ilusão, legítima, de que poderíamos, enfim, sonhar com uma vaga na Libertadores.
Diniz encheu a bola de todos.
Ryan virou “um dos jogadores mais completos e promissores do futebol brasileiro”.
Felipe Coutinho era tratado como gênio ressurgido.
Paulo Henrique “voava” e merecia convocação.
Os colombianos foram parar na seleção da Colômbia.
E então, como num passe de mágica, ou melhor, como num pesadelo, a carruagem virou abóbora. O time desandou. Veio uma sequência inacreditável de cinco derrotas seguidas. Os “pseudos craques” sucumbiram ao salto alto, à soberba, à desconexão com a realidade.
Agora, faltando apenas três rodadas para acabar o Brasileirão, o Vasco está na UTI, respirando por aparelhos, e corre sério risco de rebaixamento se não conseguir, nos 9 pontos disputados, ao menos 3 pontos para sair do desespero.
Triste fim para um time que se mostrou falso, frágil e sem vergonha de decepcionar sua torcida mais uma vez.
Demitir Diniz agora? Não muda nada. Não existe milagre com tão pouco tempo. Não há como contratar um novo treinador, reorganizar a casa e colocar vergonha na cara de um elenco que parece já ter desistido.
E assim seguimos, 22 anos atolados na mesma inhaca, no mesmo ciclo de ilusões, sobras, tragédias e humilhações.
O torcedor não aguenta mais.
Eu francamente já estou de saco cheio do Diniz