A forma como Vasco entregou o resultado diante do Palmeiras chamou a atenção. Nos últimos sete jogos, (somando Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro), o time vinha tendo desempenho e resultado. Foi assim contra Botafogo, Flamengo, Bahia e Cruzeiro, por exemplo, equipes que estão no G-6 do Brasileirão. Agora, o Vasco tem dois confrontos contar adversários abaixo na tabela. Qual será a postura?
“Vamos trabalhar bastante para melhorar contra o Vitória. Não temos nem tempo para ficar abalados. Temos é que ficar com raiva, de fazer o que fez. Não tem chance de se abalar. Tem que ter raiva e aprender a não fazer (erros). Fizemos sete jogos jogando bem. Houve uma certa acomodação, que levou a uma certa apatia, que todo mundo percebeu, e levou 3 a 0 no primeiro tempo. O time já começou a reagir no segundo tempo”, ressaltou o técnico Fernando Diniz.
Para o jogo com o Vitória, todos os ingressos foram vendidos e aquela atmosfera com o torcedor vai acontecer em São Januário, cenário sempre pedido pelo técnico do Vasco. No entanto, Diniz faz um alerta ao time.
“A gente não vira a chave por conta de o Vitória jogar diferente taticamente. Na parte tática, eu não virei a parte tática de cabeça para baixo do primeiro para o segundo tempo. O que mudou foi a atitude. Precisa ter a atitude necessária, a vontade de vencer necessária, o respeito necessário para os adversários e principalmente com a gente mesmo e nossa torcida”, avisou Diniz.
” Isso que a gente precisa fazer diferente contra o Vitória, não é a parte tática. A questão tática nesse sentido é a mais simples para resolver. As coisas são mais complexas. A gente precisa entregar mais e eu acredito que a gente vá mais. A gente está aprendendo a jogar de acordo com a grandeza do Vasco”, destacou o técnico vascaíno.

Contra o Palmeiras já sabíamos que ia ser muito mais difícil que os outros e por motivos óbvios. Agora é focar no jogo de domingo e somar mais três pontos.
Enquanto a diretoria insistir em manter esse enganador no cargo, o Vasco não tem perspectiva de evoluir. Os números não mentem, amigos. O máximo é ganhar um jogo ou outro, muito mais por conta da oscilação de equipes adversárias do que por algo concreto que esse treinador apresente. Resultados positivos regulares? Esquece!
Diniz é um treinador que goza de muito prestígio por algum motivo que eu desconheço. É um motivador de pessoas? É gente boa? É simpático? Sinceramente, isso não sei. O fato é que NÃO se trata de resultados positivos e nem de títulos (no plural).
No Vasco, Diniz teve a mini pré-temporada que foi a pausa do mundial para implementar seu tão badalado modelo de jogo, estilo revolucionário, o tal do “dinizismo”. Fracassou miseravelmente! Depois a culpa era do elenco fraco. O Vasco fez uma janela interessante e trouxe bons nomes. Alguém já parou para observar que o Vasco do Diniz não possui qualquer variação de esquema? É sempre a mesma coisa. O time joga do mesmo jeito contra o Palmeiras fora de casa e contra adversários mais fracos dentro de São Januário. Isso é uma vantagem para o time adversário. É fácil jogar contra o Vasco.
Futebol é resultado. Brasileirão é por pontos. Diniz não é capaz de entregar a variação que esse campeonato exige. Isso está além da capacidade dele.
Fico muito triste, porque sei que o atual elenco poderia pontuar muito mais, se fosse liderado por um treinador capacitado. Infelizmente, o Vasco continua sendo levado na base da amizade. Torço para a diretoria não esperar ser tarde demais para tomar uma atitude necessária.